O Plano Chicago foi uma coleção de reformas bancárias sugeridas por economistas da Universidade de Chicago (notadamente Irving Fischer) na esteira da Grande Depressão. A proposta previa a separação das funções monetária e de crédito do sistema bancário, em um esquema frequentemente denominado "banco estreito" ou "sistema bancário de reserva total".
O cerne do plano de Chicago era substituir o sistema de reservas fracionárias, insistindo que os bancos sempre mantivessem ativos líquidos suficientes para cobrir 100% de seus empréstimos, eliminando assim qualquer risco de corridas bancárias. [1] Os bancos não seriam capazes de criar dinheiro e afetar a oferta de dinheiro eles próprios: como Irving Fisher colocou em 1936, os bancos estariam livres para emprestar dinheiro "desde que agora não lhes permitissem mais fabricar o dinheiro que emprestam ... Resumindo: nacionalizar o dinheiro, mas não nacionalizar os bancos”.[2]